→ And move. now.

*Escrito em colaboração com o Fitness Hut

Nascida em 2014, a Yoyoso é uma marca “fast fashion designer brand” com raízes coreanas, que já conta com mais de 800 lojas em vários países. Na passada sexta- feira chegou a Portugal, inaugurando a sua primeira loja no Dolce Vita Tejo.

A Yoyoso é marcada por um espírito de alegria, de optimismo e por uma doçura inspirada no estilo juvenil. Lá encontramos todo o tipo de acessórios práticos, desde os mais felpudos, macios e amorosos aos com pormenores mais excêntricos, a preços bem simpáticos. Maquilhagem, carteiras, óculos de sol, artigos de cozinha, cosmética, brinquedos, material escolar- todos vieram para ficar e adoçar ainda mais os nossos dias e ambientes.

  

sin·cro·ni·a- (síncrono + -ia)- Qualidade do que é síncrono ou sincrónico; Ocorrência ou realização em simultâneo; Simultaneidade.

 

Apetecíveis. Saborosas. Saudáveis. O fresco no frasco, pronto a comer e com ingredientes frescos e naturais, as "Saladas da Moda. Agora, em Bom" são, na minha opinião, o almoço ou jantar perfeito para depois de uma ida ao ginásio. Seja onde for, em casa, no trabalho, no banco do jardim ou (porque não?) na praia, já não há desculpas para não ter uma boa refeição, (em todos os sentidos), depois de um treino ou depois de praticar uma das mais 80 aulas, por semana, do Fitness Hut, que seja para ganhar resistência física ou para equilibrar a mente, nos oferece uma variedade de modalidades onde não é difícil encontrar alguma(s) que cumpra(m) o(s) nosso(s objectivo(s).

Os “padrões aos quadradinhos”, como são conhecidos, estão de volta e assumem-se como uma forte tendência para esta estação. Jovens, frescos, doces, remetendo-nos, um pouco até, à nossa infância, são perfeitos para a Primavera/ Verão e para serem misturadas com gangas e peças como maxi saias t-shirts color block, etc. Aliás, o vichy precisa mesmo de ser “desconstruído” sob pena de se correr o risco de ficar com “ar de quem voltou para a escola.

A United Colors of Benetton reinterpretou este, que é considerado um padrão clássico, e criou peças com quadrados em versão 2.0 propondo, para a sua colecção PV18, casacos assertoados 100% em linho, mini vestidos evasé, tops, vestidos compridos, entre outros.

Para descobrir aqui.

Quer se goste, quer se ligue mais ou menos, a história da família real britânica é algo que nos acompanha e à qual não conseguimos ficar indiferentes, sobretudo desde a trágica morte de Diana. Assistimos ao crescimento de William e de Harry, “aqueles miúdos” que é quase impossível não se gostar, como se de uma família (nossa) se tratasse e percebemos, como ouvi este fim-de-semana, que “não se perderam”. Apesar de terem perdido a Mãe e de viverem num mundo de reis, rainhas, princesas e príncipes parecem ser boas pessoas e sobretudo parecem conservar uma simplicidade que lhes permite fazer uma vida “normal”. São os filhos de Diana e sempre hão-de ser. Só por isso o mundo gosta e também sempre gostará deles.

Dos acontecimentos que se têm passado por cá e um pouco pelo mundo, nos últimos dias, diria que o casamento real foi, sem dúvida, o mais feliz. Não estive o dia inteiro dedicada ao assunto, nem tão pouco assisti à cerimónia, mas vi o que toda a gente viu e já comentou- as roupas, o styling e a felicidade estampada no rosto de Meghan e de Harry. À parte de todas as polémicas envolvidas e das críticas apontadas, na minha opinião, esteve tudo como deve de ser ou seja perfeito. Desde a sua entrada corajosa na igreja até à simplicidade e extrema elegância de ambos os vestidos, maquilhagem, acessórios, sapatos, sorriso, imagem corporal e facial, não mudaria uma vírgula. 

Destaque para a também corajosa do dia- Isabel II- a raínha com 92 anos, que usou um vestido de seda em verde lima misturado com roxo, o que espelhou, uma vez mais, a modernidade que a monarquia britânica atingiu. Uma das combinações mais improváveis, mas que, na minha opinião, mais resulta e por isso merece um grande aplauso, mesmo! 

Nada mais há a acrescentar a não ser que este foi um real, em todos os sentidos, conto de fadas “à lá século XXI”, que nos ficará para sempre na memória. Uma vitória do Amor como ele deve ser- simples.

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re·si·li·ên·ci·a- (do latim resilio, -ire, saltar para trás, voltar para trás, reduzir-se, afastar-se, ressaltar, brotar)- Propriedade de um corpo de recuperar a sua forma original após sofrer choque ou deformação; Capacidade de superar, de recuperar de adversidades.

Se pensarmos, a resiliência é uma qualidade que observamos facilmente em formigas. Um ser tão pequeno, e que à partida nos parece quase insignificante, mas que tanto tem para nos ensinar. Um ser que nunca pára, (alguém já viu alguma a descansar?...) pois tem uma missão a cumprir e por isso anda sempre de um lado para o outro. Nesses caminhos, uma formiga se travada por algum obstáculo num segundo encontra logo um alternativo, uma solução e continua. Assim é a vida de uma formiga, assim é a resiliência. 

“A capacidade de o indivíduo lidar com problemas, adaptar-se a mudanças, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas”. Ao contrário das formigas, que fazem da resiliência o seu dia-a-dia, esquecemo-nos facilmente que a temos. É aquele ‘ingrediente’ que pode e faz toda a diferença, desde as maiores às mais pequenas coisas. Numa altura em que tudo (ou quase tudo) é mais acessível e até descartável, parece-nos, muitas vezes, mais fácil desistir se algo que queremos nos dá muito trabalho ou nos exige muito esforço para o conseguir. 

Não aprendemos a lidar com a gestão de expectativas e com o esperar por aquilo que tanto queremos que, por norma, é para ‘ontem’. Sentimo-nos desapontados devido a expectativas não atingidas, a coisas que nem sempre funcionam ou resultam como era esperado, devido a um sem número de variáveis. Pedras no caminho, obstáculos, eventos não programados. Tudo ocorrências e circunstâncias fora do nosso controlo, factos que nos testam e podem, muito bem, fazer com que os nossos sonhos, planos ou ideias vão "por água abaixo". É aqui, nestes momentos, que mais nos devemos lembrar das formigas. O perseverar, o continuar independentemente do (novo) caminho ainda com mais dedicação que no início. Fazê-lo ou não, distinguir entre o fácil e o que exige esforço depende (sempre e apenas) de nós e do nosso querer. ↣ Simples assim ↢

“Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”- Darwin

 

A Primavera é tempo de renovação também para a nossa pele. É agora que a mesma se renova, ainda mais, e é agora que a devemos preparar para o Verão!

O ARTISTRY™ Dermasonic limpa os poros em profundidade utilizando vibrações ultrassónicas de 30 000 Hz, enquanto o Derma Ion Galvanic proporciona uma massagem que ajuda os ingredientes dos produtos a serem absorvidos pela pele. É uma limpeza feita sem existir dor, marcas posteriores ou qualquer outro tipo de desconforto. Falo por experiência, que já a fiz este mês.

Quanto ao Peeling, o aplicador ultrassónico produz vibrações ultrassónicas que criam um efeito de jacto de bolhas, que penetram profundamente nos poros, limpando pontos negros, sujidade e resíduos de maquilhagem. O Derma Ion Galvanic estimula e massaja a pele a um micronível para permitir uma maior absorção dos produtos Artistry. Um esfoliante que oferece resultados profissionais para uma pele mais suave e lisa em apenas 8 minutos.

Benefícios:

- A pele é protegida contra a esfoliação excessiva. A enzima do cogumelo deixa de exercer a sua acção automaticamente para que as células saudáveis normais não sejam esfoliadas.

- Após uma utilização, a pele fica mais lisa com uma textura mais macia e radiante.

- Após 6 semanas de utilização, a aparência de linhas finas e manchas da idade desaparecem.

Decidi juntar-me à Diana Gomes (Técnica de Farmácia), e à equipa do Vitamina-te e por isso serão realizadas ambas as sessões nos dias:

1) 25 de Maio: 17h - 20h

2) 26 de Maio: 10h30 - 13h30

3) 27 de Maio: 14h30 - 18h

Localização: 

Business Center

R. João de Freitas Branco 16E, 1500-359 Lisboa

Mime-se, divirta-se e sobretudo prepare a sua pele para os dias quentes!

Inscrições neste formulário.

Sei que, para muitas(os), só a palavra- beterraba faz ter vontade de fugir a sete pés. Assim de repente, não me lembro de conhecer ninguém que tenha dito que é algo que adora. Sabe a ‘terra’ é um facto, apesar de nunca a ter provado, propriamente. Se me dissessem que algum dia iria gostar de alguma receita que a tivesse, como ingrediente, não iria acreditar, mas como em tudo não há como experimentar e deixar cair as nossas “verdades absolutas”. Foi o que aconteceu, no sábado passado, quando participei na Masterclass “Saudável na Primavera”, realizado pela Glow Chef.

Como diz a querida Sílvia: "Antioxidante, anti colesterol, anti anemia, promotor da digestão e ainda da pele bonita. Há melhor?" O DIP de Beterraba e abacate é tudo isto e acrescento delicioso. Pode ser comido em vez de manteiga ou queijo, numa sandwich ou torrada, como aperitivo ou snack, com palitos grossos de legumes crus, com tosta de arroz ou mesmo à colher. Deixo-vos a receita:

→ Ingredientes: (para duas doses):

Um abacate sem caroço e sem pele 

Uma beterraba descascada 

Raspa e sumo de um limão 

Uma colher de sopa de alcaparras 

Uma colher de chá de mostarda Dijon 

Sal marinho e pimenta preta 

→ Método:

Ralar a beterraba e o abacate no processador de alimentos

Juntar a mostarda, as alcaparras e a raspa de limão. Bater para incorporar tudo

Juntar metade do sumo de limão e bater até estar homogéneo

Provar - temperar com sal e pimenta preta a gosto e, se necessário, um pouco mais do sumo de limão ou, simplesmente, deitar tudo ao mesmo tempo no processador e bater

→ Notas: 

É melhor ir juntando o sumo de limão aos poucos pois a sua acidez varia, assim como varia o tamanho do abacate e da beterraba. Consegue-se controlar melhor o equilíbrio dos sabores. 

→ Alternativas: 

Usar outra mostarda em vez da Dijon, de acordo com as preferências

Substituir as alcaparras por uma colher de chá de pasta de miso [no meu caso, bem sei que nada tem a ver uma coisa com a outra, mas substitui-as por alho e resultou muito bem].

Usar a raspa e sumo de lima em vez de limão 

Juntar duas colheres de sopa de coentros frescos picados

Mais receitas, igualmente, saudáveis aqui.

A Primavera é a estação de renovação por excelência e a mesma também se estende à nossa casa. É ou não é verdade que é a altura em que tudo apetece mudar? 

Símbolo de vida e de novos começos é a época ideal para renovar criando ambientes com cores luminosas, com elementos de frescura e aromas, que trazem à memória os tons da natureza e a serenidade do campo. São mudanças que podem e devem ser feitas e que estão ao nosso alcance de todos nós pois não precisam de ser drásticas, como mudar uma sala inteira. Muitas vezes basta, apenas, alterar alguns elementos decorativos, que tornam o ambiente mais leve e alegre, como umas velas, uma manta, umas almofadas, por exemplo. Pequenas e bem mais económicas alterações, que fazem uma grande diferença.

Ao contrário do talento, que nos remete a algo mais profissional, dádiva faz-nos pensar em algo de mais profundo, de mais existencial, até. Se pensarmos em nomes famosos da história é fácil de identificar alguém que nos faz imediatamente pensar nestes dois termos- Dom e dádiva. Beethoven, por exemplo. Não nasceu a saber tocar piano, nem a compor melodias maravilhosas, mas sim com uma extrema facilidade para aprender essa arte. Daí ser considerado, por muitos, como o maior génio da música de todos os tempos. 

Acredito que, como Beethoven, cada um de nós nasce com a sua dádiva e que mesmo que não seja perceptível e que a mesma não seja desenvolvida, cada um de nós vive-a à sua maneira, assim como o destino (para quem acredita, claro), não há como (lhe) fugir. Podemos contornar, dar a volta, ou várias, negá-la até, em certos casos, mas como a verdade, o nosso dom, a nossa dádiva, acaba sempre por se revelar, das mais variadas formas.

A diferença está, sempre, na forma como a encaramos. E, a maior parte das pessoas não têm consciência do seu poder interior e das suas potencialidades, a todos os níveis. Umas por desconhecimento, outras por medo. A nossa falta de fé, em nós, faz-nos ser, muitas vezes, o nosso pior e único inimigo. Mas, felizmente, nunca é tarde. O tempo não é relevante quando se trata de perceber ou aceitar a nossa. 

Há vários tipos de dádivas, mas existe uma, a maior de todas talvez, que é a capacidade de aceitar e viver o agora, o presente e todo o potencial que o mesmo nos dá. Esta é, sem dúvida, a condição sine qua non para a manifestação de todas as outras e aquela que devemos partilhar e espalhar pelo mundo. ➸ [Simples assim].

"A bondade em palavras cria confiança; a bondade em pensamento cria profundidade; a bondade em dádiva cria amor." Lao-Tsé

 

A ideia de que as mulheres transportam “a casa às costas” não é necessariamente verdade. Pelo menos no meu caso. Com o tempo, à semelhança de outras coisas, fui aprendendo a simplificar e a transportar o menos, o mais pequeno e leve possível. Estes são os itens, que à parte de chaves de casa e do carro, considero ser essenciais para a generalidade dos dias:

1- Carteira com documentos, cartões e afins. A juntar às chaves, aqui está algo de que não nos podemos mesmo esquecer. 

2- Telemóvel- Entre ele e a carteira, diria que não sei qual dos dois é mais importante.

3- Phones- Para mim são inseparáveis do telemóvel e uso-os sempre. Se pensarmos, ao usá-los, para além de não andarmos "com a cabeça de lado" temos as duas mãos livres [muito simples]. 

4- Óculos de sol- NUNCA saio de casa sem eles. Seja em que dia, estação for. Esteja sol ou chuva. A ideia de que óculos de sol são, como o nome, diz para o sol não se aplica, nada, pelo menos para mim. Quem tenha extrema sensibilidade ocular decerto me vai entender. 

5- Protector labial- Imprescindível e de preferência com FP. 

6- Batons- Dois ou três, de cores neutras e o vermelho. São produtos leves, que não ocupam espaço e para além disso têm que ser colocados frequentemente. 

7- Creme de mãos- É aquele cuidado que sabe sempre bem ter. Adoro estes tamanhos pequenos como é o caso deste “Sensual Hand Cream” da Yves Rocher. 

8- Pó compacto- Ajuda a manter a maquilhagem e zela pela nossa [boa] aparência. 

9- Folhas anti- brilho- Muitas de nós não as conhecem e é pena. São óptimas, sobretudo no Verão, pois são feitas de um material absorvente que retirara o excesso de oleosidade do rosto sem tirar a maquilhagem ou deixar resíduos. 

10- Caderno [pequeno]- Ocupa pouco espaço e para quem, como eu, gosta de escrever "à maneira antiga" é um item essencial. 

11- Fita para o cabelo- Leve e perfeita para o apanhar se for necessário ou apenas se nos apetecer e evita usarmos elásticos de plástico no pulso a fazer de pulseiras [pois não o são].

[Ficam a faltar os lenços de papel. Não aparecem, mas estão dentro da carteira ;)].

A nova colecção da Rockport foi pensada para “mulheres que querem parecer e sentir-se incríveis de manhã, à tarde ou à noite”. Captando as mais recentes tendências da estação, num estilo que se adapta às várias situações do dia-a-dia, para esta primavera a marca apresenta fivelas delicadas no tornozelo, metais discretos e tons neutros, que brilham em diferentes estilos, como os clássicos e intemporais pumps, dos quais sou fã assumida, os lace-up ou o must-have desta estação, as mules. Todos equipados com a incrível tecnologia 'Total Motion', característica da Rockport. Selecionei estes 10, que englobam vários gostos e feitios.

Desde os confortáveis saltos bloco aos modelos abertos no calcanhar, podemos escolher entre uma série de modelos, todos com o devido e tão importante conforto incorporado para que também o bem-estar seja uma constante, durante todo o dia.

No âmbito da comemoração do 150º aniversário, o Museu da Água irá dar palco a 5 concertos gratuitos, divididos entre o Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras e a Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos. Do fado ao pop, a EPAL irá acolher estes cinco concertos, totalmente gratuitos, entre os meses de Maio e Setembro. O primeiro é já no próximo dia 12, às 18h30, no Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras, com a fadista Carla Pires. Nos dias dos concertos, a entrada para a Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos será livre até às 20h00.

O pátio da água sobre rodas  marcará presença nos concertos de Junho, Julho, Agosto e Setembro oferecendo, naturalmente, água a todos os presentes. Mais informações e inscrições em www.epal.pt.

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mo·ra·da- Casa de habitação; Lugar onde se mora ou permanece; Lugar em que uma coisa está habitualmente; Conjunto de indicações, geralmente escritas, que identificam determinado local ou habitação. 

Domicílio; Residência; Direcção; Endereço. Sinónimos de algo que, desde o início dos tempos, temos necessidade de ter. Algo a que, independente da sua forma, constitui um espaço físico. Ou pelo menos, em primeira instância nos parece ser [só] assim. 

Lugar ao qual regressamos vezes sem conta. Lugar que pode ser mais que apenas um espaço. Lugar que pode ser e é algo mais do que visível.  Este “onde uma coisa está habitualmente” provoca-nos um certo tipo de sentimento, independente de ser a primeira ou a vigésima vez que lá entramos. Este sentimento faz-nos vivenciar algo, que também desde os primórdios do tempo temos fome de sentir. O de pertença “a”. A “pertença a” é o real sentimento que nos faz sentir na nossa morada. E, chamá-la dessa forma. Neste lugar, ao contrário de uma casa física, não existem divisões nem espaços livres, mas sim apenas laços. Laços de pertença. Laços que nos fazem querer chegar, estar e ficar. Seja em que morada for.

Das emoções mais estruturais que podemos ter e daí ser[nos] tão fundamental.  É aquilo que, quando sentimos, tem o poder de afastar a mais profunda das questões existenciais. “Lá”, na nossa morada, seja diariamente ou não, temos todas as respostas. ➸ [Simples assim]. 

"É o que o espaço nos dá e não tanto a quem, na realidade, pertence".

 

Há uns dias atrás, participei numa acção de formação em que, na audiência, estavam duas pessoas do sexo masculino de boné. Acessório cuja existência até julgava algo, não fora de moda, mas fora de uso, sobretudo em dias de Inverno, mas ao que parece estava (estou) enganada. Um deles andava pelos 30's e outro já passava (e bem) dos 50. Sou contra a ideia de “idade para”, porque na minha opinião a ela devemos acrescentar a matur(idade), mas aqui a frase "já tinha idade para ter juízo" faz-me algum sentido. Com isto não estou minimamente a "desculpar" o de 30, mas a questão, como tantas outras, agrava-se com o passar do tempo. Provavelmente estas pessoas receberam a mesma informação que eu de uma conhecida marca deste acessório que diz: "Trucker, o regresso de um clássico que não te vai sair da cabeça" e interpretaram-no à letra... Curiosamente, esta semana vi o Morgan Freeman a receber um "Life Achievement Award", nos SAG Awards, a fazer a mesma figura. Mas pronto é o M. Freeman e a pessoa tem de desculpar.

Durante todas as horas, da dita formação, não conseguia parar de pensar, como? Como é que é possível e qual a probabilidade de não um, mas sim (logo) dois seres estarem de boné dentro de uma sala? Também pensava que, fosse eu a pessoa que estivesse no comando e arrancar-lhes-ia “aquilo” da cabeça em três tempos. Há que saber usar a assertividade e o humor para lidar com este tipo de desagradáveis faits divers. Escusado será dizer que, uma vez que a imagem e a primeira então fica para sempre, não mais me esquecerei das pessoas em questão. É o chamado marcar pela negativa. Foram horas de agonia sempre na esperança que, de repente, um deles se lembrasse (como se desse para esquecer que temos- um- boné enfiado- na- cabeça- num- espaço- fechado), e o retirasse e que o outro fosse por arrasto, mas não. Não aconteceu.

Por mais que estejamos no século XXI e que temas como etiqueta pareçam totalmente "do antigamente", isso não é, de todo, verdade. "Com excepção de chapéus pequenos e que funcionam como enfeite para o cabelo, todos os outros modelos devem ser tirados em lugares fechados", “Apoie-o sobre o colo ou pendure-o na cadeira ao entrar em ambientes fechados", pronto é isto. Era e continua a ser a regra. Chama-se educação e saber-estar, algo que nunca passará de moda. Portanto, parece-me pertinente que, “Se Eu Mandasse” pensaria em colocar alguma espécie de sinais à entrada de edifícios. Algo bem explicito que indicasse “No Boné Zone”.

No fundo, até tenho que agradecer aos visados por terem dado origem a este texto, mas só mesmo por isso.

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