Há uns dias atrás, participei numa acção de formação em que, na audiência, estavam duas pessoas do sexo masculino de boné. Acessório cuja existência até julgava algo, não fora de moda, mas fora de uso, sobretudo em dias de Inverno, mas ao que parece estava (estou) enganada. Um deles andava pelos 30's e outro já passava (e bem) dos 50. Sou contra a ideia de “idade para”, porque na minha opinião a ela devemos acrescentar a matur(idade), mas aqui a frase "já tinha idade para ter juízo" faz-me algum sentido. Com isto não estou minimamente a "desculpar" o de 30, mas a questão, como tantas outras, agrava-se com o passar do tempo. Provavelmente estas pessoas receberam a mesma informação que eu de uma conhecida marca deste acessório que diz: "Trucker, o regresso de um clássico que não te vai sair da cabeça" e interpretaram-no à letra... Curiosamente, esta semana vi o Morgan Freeman a receber um "Life Achievement Award", nos SAG Awards, a fazer a mesma figura. Mas pronto é o M. Freeman e a pessoa tem de desculpar.
Durante todas as horas, da dita formação, não conseguia parar de pensar, como? Como é que é possível e qual a probabilidade de não um, mas sim (logo) dois seres estarem de boné dentro de uma sala? Também pensava que, fosse eu a pessoa que estivesse no comando e arrancar-lhes-ia “aquilo” da cabeça em três tempos. Há que saber usar a assertividade e o humor para lidar com este tipo de desagradáveis faits divers. Escusado será dizer que, uma vez que a imagem e a primeira então fica para sempre, não mais me esquecerei das pessoas em questão. É o chamado marcar pela negativa. Foram horas de agonia sempre na esperança que, de repente, um deles se lembrasse (como se desse para esquecer que temos- um- boné enfiado- na- cabeça- num- espaço- fechado), e o retirasse e que o outro fosse por arrasto, mas não. Não aconteceu.
Durante todas as horas, da dita formação, não conseguia parar de pensar, como? Como é que é possível e qual a probabilidade de não um, mas sim (logo) dois seres estarem de boné dentro de uma sala? Também pensava que, fosse eu a pessoa que estivesse no comando e arrancar-lhes-ia “aquilo” da cabeça em três tempos. Há que saber usar a assertividade e o humor para lidar com este tipo de desagradáveis faits divers. Escusado será dizer que, uma vez que a imagem e a primeira então fica para sempre, não mais me esquecerei das pessoas em questão. É o chamado marcar pela negativa. Foram horas de agonia sempre na esperança que, de repente, um deles se lembrasse (como se desse para esquecer que temos- um- boné enfiado- na- cabeça- num- espaço- fechado), e o retirasse e que o outro fosse por arrasto, mas não. Não aconteceu.
Por mais que estejamos no século XXI e que temas como etiqueta pareçam totalmente "do antigamente", isso não é, de todo, verdade. "Com excepção de chapéus pequenos e que funcionam como enfeite para o cabelo, todos os outros modelos devem ser tirados em lugares fechados", “Apoie-o sobre o colo ou pendure-o na cadeira ao entrar em ambientes fechados", pronto é isto. Era e continua a ser a regra. Chama-se educação e saber-estar, algo que nunca passará de moda. Portanto, parece-me pertinente que, “Se Eu Mandasse” pensaria em colocar alguma espécie de sinais à entrada de edifícios. Algo bem explicito que indicasse “No Boné Zone”.
No fundo, até tenho que agradecer aos visados por terem dado origem a este texto, mas só mesmo por isso.
Imagens © Direitos reservados
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