PRINCÍPIO DA SEMANA #83
pa·ra·do·xo- (latim paradoxum, i, do grego parádoxos); Surpreendente; Estranho; Extraordinário; Opinião contrária à comum; Facto incrível; Desconchavo.
Dependendo de uma suposição da linguagem falada, visual ou matemática, o paradoxo modela a realidade. Expõe palavras ou ideias que, apesar de possuírem significados diferentes, estão relacionadas entre si. É, portanto, uma ideia ou afirmação lógica, que transmite uma mensagem que contradiz a sua estrutura.
Representando uma ausência de lógica ou de nexo, o paradoxo é das coisas mais enigmáticas que podemos observar nos outros, à nossa volta e sobretudo em nós. É também um dos maiores desafios que podem existir para a nossa mente. Daqueles que nos prendem para sempre. E, também por isso, das maiores dádivas e belezas que podemos vivenciar. Todos temos, vivemos, paradoxos em nós, sentimentos, pensamentos, acções contrárias entre si e que, por isso mesmo, fazem de nós seres imperfeitos, mas não será exactamente isso que nos define como seres ditos humanos? E não deveremos aceitar (finalmente e de uma vez por todas) que assim o é?
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