ca·sa- (latim casa, -ae, cabana, casebre)- Nome genérico de todas as construções destinadas a habitação; Construção destinada a uma unidade de habitação, geralmente unifamiliar, por oposição a apartamento; Cada uma das divisões de uma habitação; Conjunto de pessoas da família ou de pessoas que habitam a mesma morada; Local ou instalação que se considera pertença de algo ou alguém.
Local de habitação. Domicílio, lar, morada, residência. Tudo
sinónimos de algo que, desde os primórdios do tempo, tivemos necessidade de
ter. Algo a que, independente do que é, chamamos desta forma e constitui um
espaço físico. Ou pelo menos pensamos que assim seja.
Mas, esta casa pode ser mais que propriamente e apenas um
espaço. Pode ser algo mais do que físico e visível. Esta “casa” é o que na
realidade sentimos quando lá estamos, independente de ser a primeira, ou a
décima vez que lá chegamos. É o que o espaço nos dá e não tanto a quem, na
realidade, pertence.
E, este é o sentimento que qualquer ser humano tem
necessidade de sentir, o sentimento de pertença “a”. A “pertença a” é o real sentimento que nos faz sentir em
casa. E, chamá-la dessa forma. Das emoções mais estruturais que podemos sentir
e daí ser|nos| tão fundamental. É o que, de facto, nos faz querer voltar e
ficar. Seja onde for. Algo que, quando sentimos, afasta a nossa mais profunda
questão existencial, o tal “o que viemos cá fazer". Aqui, em casa, temos a
resposta e esta casa não tem divisão, nem espaço, para o questionamento.
A Casa. A pertença. Os Laços. O conjunto que precisamos
tanto como do ar que respiramos. O dar e receber em escala e proporção igual. Os laços que resultam em momentos de total entrega. Como a própria deve ser. Os laços que resultam em momentos de celebração. Momentos em que brindamos. Ao hoje, ao amanhã, ao depois de amanhã, e a todos os que hão-de vir, a
seguir.
Casa. Aquele
sentimento que nos faz querer lá chegar.
↣ Simples. Puro. Perfeito. ↢
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