in·ti·mi·da·de- (íntimo + idade)- Qualidade do que é íntimo, secreto; Em que há muita proximidade: Tratamento de alguém que se sente íntimo.
Como várias outras coisas, falamos do que não se vê. Sabemos ser real sem ter ou tão pouco precisar de provas porque a sentimos, mas não existe uma definição precisa já que falamos de sentimentos e de emoções. Considerada como um “ingrediente básico em qualquer relacionamento com algum significado”, a base da amizade e uma das fundações do Amor, na minha opinião, a sua manifestação passa muito por “sentirmo-nos tão à vontade com essa outra pessoa como se estivéssemos sozinhos”.
Como várias outras coisas, falamos do que não se vê. Sabemos ser real sem ter ou tão pouco precisar de provas porque a sentimos, mas não existe uma definição precisa já que falamos de sentimentos e de emoções. Considerada como um “ingrediente básico em qualquer relacionamento com algum significado”, a base da amizade e uma das fundações do Amor, na minha opinião, a sua manifestação passa muito por “sentirmo-nos tão à vontade com essa outra pessoa como se estivéssemos sozinhos”.
Facilmente explicada se pelo tempo de convivência, pode tornar-se enigmática quando existe desde sempre, desde o chamado ‘day one’, logo sem temporalidade que a justifique. Aquela sensação de familiaridade que nos liga e nos faz querer estar perto, o não termos explicação para o porquê de nos sentirmos tão bem, seguros, alegres, vivos, em paz, etc. com "aquele" alguém e não conseguirmos, por mais que tentemos, entender.
São pessoas “normais” que através das mais variadas circunstâncias se cruzam no nosso caminho e que mudam algo. Pessoas que, num intervalo de tempo, mais curto ou mais longo, nos fazem perceber uma série de coisas sobre um determinado assunto e em última instância sobre nós. Pessoas que nos ensinam a sentir todo o tipo de sentimentos possíveis e que, muitas vezes, nem sabíamos ser capazes de sentir e/ou de os ter. Activadores de "botõezinhos", que nos fazem manifestar o nosso melhor e por vezes o nosso pior, também. Vamos conhecendo várias, ao longo das "nossas vidas", [das várias que vivemos numa só] e é muito fácil nos sentirmos eternamente presos a elas, dado que a intimidade resiste [como poucas coisas, à passagem do tempo]. Seres que têm o poder de nos surpreender a cada momento, seres que nos inspiram a ser mais e melhor, seja em que área for. Seres com quem temos um entendimento etéreo e que por isso entendemos como ninguém, mesmo com poucas ou nenhumas palavras. Os seus papéis são preponderantes na medida em que, assim como os tsunamis e outros fenómenos, cada vez mais frequentes, por mais que antecipados, nunca os vemos propriamente chegar. A forma como o fazem e como depois ficam tem, naturalmente, ligação directa com o que com elas vamos aprender e também “ensinar”.
Pessoas comuns, mas que para nós não o são. Pessoas que, como a Primavera e as suas borboletas, são símbolos de transformação e de mudanças e que, depois de "esvoaçarem", cá dentro, a primeira vez, [nos] mudam, para sempre. ➸ [Simples assim].
Pessoas comuns, mas que para nós não o são. Pessoas que, como a Primavera e as suas borboletas, são símbolos de transformação e de mudanças e que, depois de "esvoaçarem", cá dentro, a primeira vez, [nos] mudam, para sempre. ➸ [Simples assim].

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