des·can·so- Acto de descansar; Sossego, repouso, folga; Vagar; pachorra; pausa; Apoio; alívio; Pessoa em quem se confia; Sono; Parte do telefone onde se coloca o auscultador quando está desligado.
Se até o telefone tem direito ao dito descanso que dirá de nós humanos?
Férias. Das palavras mais doces e alegres do nosso dicionário. Termo que automaticamente nos coloca um sorriso na cara e dos pontos mais altos de cada ano. É normal que assim seja, pois é |tão| bom simplesmente "ir", não ter horários, não fazer o que não nos apetece, não ter rotinas |ou ter outras diferentes|, desligarmo-nos do mundo, como se deixássemos de existir e como se não quiséssemos saber do que se passa "lá fora".
Férias. Das palavras mais doces e alegres do nosso dicionário. Termo que automaticamente nos coloca um sorriso na cara e dos pontos mais altos de cada ano. É normal que assim seja, pois é |tão| bom simplesmente "ir", não ter horários, não fazer o que não nos apetece, não ter rotinas |ou ter outras diferentes|, desligarmo-nos do mundo, como se deixássemos de existir e como se não quiséssemos saber do que se passa "lá fora".
O sentir esta liberdade, proporcionada
pelos dias destinados ao descanso, possibilita-nos isto e muito mais. Dá-nos
oportunidade de experienciar toda uma série de novas vivências e de estar 24
sob 24h com quem realmente gostamos. Sem pressas, sem horários ou tempo
contado. É um simples estar, viver e apreciar cada segundo. E, os bons momentos,
este simples estar, viver e apreciar, cada segundo, que vamos passar nestas
férias irão ser transformados em grandes recordações, que nos ajudam a seguir
em frente, que nos motivam a continuar e principalmente nos ajudam a regressar
e a encarar novamente o mundo e a nossa realidade, de uma nova forma.
Algo que e falando a título
pessoal, tem sido uma aprendizagem, recente, pois o tal “Escolhe um trabalho de
que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida”, também tem o
reverso da medalha. Quem o sente, começa a pensar que não precisa deste
descanso, de férias, de parar. E, precisa. O descanso, as férias, as paragens, sejam
cinco, dez ou quinze dias são |também| essenciais para a criatividade,
rendimento, saúde e sobretudo para o equilíbrio interior. E, o sentir isto
é algo de recente, para mim. O ser apaixonada por tudo aquilo que faço
fez-me, ao longo dos últimos anos, pensar que os fins- de- semana |quando o são| são suficientes para descansar. A verdade é que e sobretudo em 2017, tenho vindo a
perceber que não é bem assim e por isso este ano, pela primeira vez, vou
fazer algo que vai ser uma verdadeira nova experiência. Nos próximos dias o
blog estará “suspenso de ofícios". Um desafio a que me decidi propor e um |verdadeiro| luxo, que me decidi proporcionar.
Em Agosto fazer tudo ao nosso
gosto", li algures. O que significa fazer tudo aquilo que nos faça sentir
bem e felizes. Acima de tudo, declarar a nossa independência face a hábitos e
rotinas. É certo que todos precisamos de os ter, mas também sabe bem e é-nos
necessário, poder quebrá-los nem que seja por um curto período de tempo.
Sobretudo os do dia-a-dia, aqueles que nos podem facilmente levar a parecer que
todos os dias são iguais. É neste exercício de livre-arbítrio que aprendemos,
que plantamos sementes, que exercemos as nossas vontades de acordo com os
nossos sonhos e que percebemos que podemos mudar se de facto o quisermos. Está
|sempre| nas nossas mãos.
"Que Agosto venha com gosto. Gosto de conquista, de amor, de realizações, ao meu, ao teu, ao nosso... Gosto".
↣ Simples. Puro. Perfeito. ↢
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