PRINCÍPIO DA SEMANA #157

des·can·so- Acto de descansar; Sossego, repouso, folga; Vagar; pachorra; pausa; Apoio; alívio; Pessoa em quem se confia; Sono; Parte do telefone onde se coloca o auscultador quando está desligado.

Se até o telefone tem direito ao dito descanso que dirá de nós humanos?
Férias. Das palavras mais doces e alegres do nosso dicionário. Termo que automaticamente nos coloca um sorriso na cara e dos pontos mais altos de cada ano. É normal que assim seja, pois é |tão| bom simplesmente "ir", não ter horários, não fazer o que não nos apetece, não ter rotinas |ou ter outras diferentes|, desligarmo-nos do mundo, como se deixássemos de existir e como se não quiséssemos saber do que se passa "lá fora".

O sentir esta liberdade, proporcionada pelos dias destinados ao descanso, possibilita-nos isto e muito mais. Dá-nos oportunidade de experienciar toda uma série de novas vivências e de estar 24 sob 24h com quem realmente gostamos. Sem pressas, sem horários ou tempo contado. É um simples estar, viver e apreciar cada segundo. E, os bons momentos, este simples estar, viver e apreciar, cada segundo, que vamos passar nestas férias irão ser transformados em grandes recordações, que nos ajudam a seguir em frente, que nos motivam a continuar e principalmente nos ajudam a regressar e a encarar novamente o mundo e a nossa realidade, de uma nova forma.

Algo que e falando a título pessoal, tem sido uma aprendizagem, recente, pois o tal “Escolhe um trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida”, também tem o reverso da medalha. Quem o sente, começa a pensar que não precisa deste descanso, de férias, de parar. E, precisa. O descanso, as férias, as paragens, sejam cinco, dez ou quinze dias são |também| essenciais para a criatividade, rendimento, saúde e sobretudo para o equilíbrio interior. E, o sentir isto é algo de recente, para mim. O ser apaixonada por tudo aquilo que faço fez-me, ao longo dos últimos anos, pensar que os fins- de- semana |quando o são| são suficientes para descansar. A verdade é que e sobretudo em 2017, tenho vindo a perceber que não é bem assim e por isso este ano, pela primeira vez, vou fazer algo que vai ser uma verdadeira nova experiência. Nos próximos dias o blog estará “suspenso de ofícios". Um desafio a que me decidi propor e um |verdadeiro| luxo, que me decidi proporcionar.

Em Agosto fazer tudo ao nosso gosto", li algures. O que significa fazer tudo aquilo que nos faça sentir bem e felizes. Acima de tudo, declarar a nossa independência face a hábitos e rotinas. É certo que todos precisamos de os ter, mas também sabe bem e é-nos necessário, poder quebrá-los nem que seja por um curto período de tempo. Sobretudo os do dia-a-dia, aqueles que nos podem facilmente levar a parecer que todos os dias são iguais. É neste exercício de livre-arbítrio que aprendemos, que plantamos sementes, que exercemos as nossas vontades de acordo com os nossos sonhos e que percebemos que podemos mudar se de facto o quisermos. Está |sempre| nas nossas mãos.

"Que Agosto venha com gosto. Gosto de conquista, de amor, de realizações, ao meu, ao teu, ao nosso... Gosto".
 ↣ Simples. Puro. Perfeito. ↢

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