SE A BABI MANDASSE #9

Embora sei que não pareça, por detrás da minha, sempre, aparente calma, paz e tranquilidade |que tenho| existe um ser extremamente impaciente e mesmo intolerante, com muitas coisas. Muitas delas prendem-se com um único factor. O desrespeito. A falta de consideração é algo que não suporto, dado que para mim seria, ou é, a característica que nos deveria mais definir como seres ditos humanos. 

O meu maior princípio de vida é "Não faças ao outro|s| aquilo que não queres que te façam a ti" e estou sempre a dizer que se toda a humanidade se regesse por este mesmo princípio, que para mim é tão básico e natural quanto o respirar, o mundo seria um lugar muito melhor e realmente bonito.

O não respeitarmos "o outro" vê-se nas coisas mais simples, quanto por exemplo... Não fazermos um pisca na estrada. Das coisas que mais me faz soltar o ser menos querido que existe em mim. Não consigo perceber a dificuldade que é... Mexer um dedo!

O que tem de difícil? Nada. Logo, e dado do que me lembro, é algo que nos é ensinado na escola de condução, a única explicação que vejo é mesmo a falta de respeito, pela pessoas com quem estamos a dividir a estrada. Como se, quem vem atrás, ou ao lado, tivesse uma bola de cristal e por meios adivinhatórios percebesse a intenção. Do que assisto, diria que pelo menos metade dos portugueses não o fazem e a célebre música |e uma vez vez que ainda estamos em época de santos, parece-me adequado parafrasear| "parece que está a dar, e que veio p'ra ficar, a moda do pisca, pisca", de Ruth |sim, não é Rute, é Ruth| Marlene, não se aplica aqui, de todo.

Como, para tal, deveria haver uma sanção, se Eu mandasse, a minha sugestão seria algo de muito simples. Colocar essas pessoas numa qualquer escola de condução, horas seguidas, ao estilo Bart Simpson, a escrever: 

"Eu vou fazer pisca,

Eu vou fazer pisca,

Eu vou fazer pisca

Eu vou fazer pisca,

Eu vou fazer pisca,

Eu vou fazer pisca

Eu vou fazer pisca,

Eu vou fazer pisca,

Eu vou fazer pisca"