PRINCÍPIO DA SEMANA #148

en·ca·rar - Olhar de frente, de cara; Fixar a vista em; Fitar; Fazer frente a; Aceitar um desafio; Afrontar; Arrostar; Enfrentar.

Por mais que não pareça, sentir medo é uma entre milhares de sensações que nos é natural sentir. Não gostamos de o ter. Nada. Não é de todo uma sensação agradável. Dotado de um enorme poder, paralisa-nos. Mais que isso, faz-nos sentir impotentes. E, se há coisa que não fomos programados para sentir e aceitar é esta sensação de paralisia. Mas, a verdade é que nada nos paralisa mais que “ele”. A “ele”, que é o mesmo que dizer à perda. Ao perder. Perder algo. Em nós. Perder alguém. No exterior.

Existem vários factores que podem criá-lo e na maioria parte das vezes não nos apercebemos que, em si, é algo que não existe. Não existe, na medida em que é totalmente interno à nossa mente. Não é uma coisa real, concreta, não apontamos e dizemos: “é aquilo. Cuidado que está ali". É um "produto" totalmente fabricado pelas reacções, muitas vezes até físicas, produzidas pelo nosso pensamento face a determinados eventos, acontecimentos e estímulos. A boa notícia é que, sendo algo criado pelo nosso pensamento, também cabe ao nosso mesmo pensamento criar um sem número de opções para lidar com ele ou até mesmo removê-lo. Saber a|s| causa|s| é sempre um bom princípio e um óptimo ponto de partida.

Sabendo que existem várias categorias para os nossos temores, como por exemplo, a rejeição, que nos inibe de expressar aquilo que faz de nós pessoa únicas, o medo de falhar pois temos que ser perfeitos, o medo de expressar sentimentos e não sermos correspondidos ou entendidos, o medo de perder o controlo das coisas/ situações, este sem número de categorias apenas podem ser combatidas de uma única forma. Um passo muito simples. O encarar.

O encarar é a escolha entre o ser dominado ou dominar. A escolha entre alimentar ou enfraquecer. Se escolhermos a última opção este encarar acabará por ser e ter o efeito transformador. Este passito que, quando dado, nos faz perceber que o "monstro" que construímos e que “vive debaixo da nossa cama”, afinal e se calhar, não é tão é assim tão grande quando parecia.

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