Não há nada mais degradante do que ver um “tóininho” a anuir
a tudo o que a mulher diz. “Tenho frio” e “tenho fome” é aquele tipo de
conversa-a-ver-se-calha, ou seja, a ver se ele está atento. Outras já vão mais
à frente e não se fazem rogadas - “traz-me água” e “o que vai ser o jantar?” é
cada vez mais recorrente. E se o seu homem não corresponde, é imediatamente
apelidado de mal-educado, bruto, estúpido, egoísta e “assim vais acabar os teus
dias sozinho”.
Ora, se bem entendo, e fazendo uma leitura mais abrangente
desta situação, se o homem não “amocha”, é um primitivo homem das cavernas. Se
“amocha” é um querido. Amigas, entendam uma coisa: um homem pau-mandado é
contra-natura – deixem-nos ser e fazer aquilo que fazemos melhor: levantar
minis na tasca, falar de bola e acartar lenha para tu não teres frio. Deixem-nos
ser homens e verão quão longa será a relação. Lembrem-se sempre que não podem
pedir a uma pereira para dar maçãs…
Já li vários artigos que abordam o tema do crescente número de solteiros, invariavelmente escritos por mulheres (desculpem se pareço machista, mas não li nenhum escrito por um homem – e o Quintino da TVI não conta, por favor…). Aí justificam o fenómeno como sendo consequência da independência financeira da mulher mas, no mundo real em que vivo, o que eu ouço dos meus amigos solteiros é que são todas malucas e é preciso ter muito cuidado. Fico chocado com este tipo de declarações, mas a verdade é que costumam ter razão – faz sentido levá-la a jantar uma vez, estar com ela outras três vezes e a mesma dizer que está apaixonada? Don’t think so… Pensem bem, se fizermos umas contas simples verão o quanto é ridículo: 3 horas para jantar, a que acrescentamos uma média de 2 horas por cada um dos encontros caseiros. No total, viram-se 9 horas… e ela já está apaixonada. Chama mais rápida de acender só mesmo a de uma vela…
Já li vários artigos que abordam o tema do crescente número de solteiros, invariavelmente escritos por mulheres (desculpem se pareço machista, mas não li nenhum escrito por um homem – e o Quintino da TVI não conta, por favor…). Aí justificam o fenómeno como sendo consequência da independência financeira da mulher mas, no mundo real em que vivo, o que eu ouço dos meus amigos solteiros é que são todas malucas e é preciso ter muito cuidado. Fico chocado com este tipo de declarações, mas a verdade é que costumam ter razão – faz sentido levá-la a jantar uma vez, estar com ela outras três vezes e a mesma dizer que está apaixonada? Don’t think so… Pensem bem, se fizermos umas contas simples verão o quanto é ridículo: 3 horas para jantar, a que acrescentamos uma média de 2 horas por cada um dos encontros caseiros. No total, viram-se 9 horas… e ela já está apaixonada. Chama mais rápida de acender só mesmo a de uma vela…
A dinâmica de tudo o que se passa, das mudanças na sociedade
e em cada indivíduo são difíceis de acompanhar. A minha mãe guarda um dossier
com receitas que ela gosta, todas escritas pela sua própria mão. Lembro-me de
ela trocar receitas com amigas, como se fossem cromos de futebol. Um pouco como
acontece actualmente… com o homens. Cada vez são mais os que se divertem a
cozinhar. Que trocam ideias de como fazer alguma coisa, dão dicas e trocam
ingredientes porque “este-louro-é-apanhado-na-pedreira-por-isso-é-melhor”. Do
lado das mulheres, não ouço este tipo de conversas. Por vezes até me questiono
sobre o que falam quando estão juntas… imagino que sobre as energias e os
astros. Coisas úteis para o nosso mundo portanto – dá ideia de que quanto mais
falam mais hipóteses têm que saia um peixinho grelhado de algum lado…
Posto isto, bom senso precisa-se, e é urgente! Nem o homem
tem de dizer sempre que sim, nem a mulher se pode descartar de viver num mundo
em que as coisas não aparecem feitas. As lides domésticas não me assustam e,
geralmente, não preciso de muletas, mas se alguém me fizer uns ovos mexidos de
vez em quando também me sabe bem. Há mar e mar, há ir e voltar.
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