da·ta - (latim data, dada, feminino do particípio passado de do, dare, dar)- Indicação de ano, mês e dia em que se realizou algum facto; Acto de dar; O que se dá.
Datas, conjunto de números. Dias, meses, anos. Números que em separado nada querem dizer mas que juntos nos dizem tanto. As datas servem para marcar algo. Algo de importante, que não queremos, ou por outro lado, não conseguimos, nem podemos, esquecer. E, claro, existem as boas, as tais que nunca vamos querer esquecer, e que fazemos questão de acentuar, e na muitas vezes de comemorar e celebrar, como a de aniversário, por exemplo, e as que por marcarem acontecimentos tão fortes, e que tanto nos tocaram e tanto impacto tiveram em nós, que até gostávamos de "apagar" do nosso calendário mental.
Sou e sempre fui pessoa de datas e acredito que à parte de calendários externos, aqueles que existem para qualquer um de nós, como o facto de hoje ser segunda-feira dia 1 de Agosto, cada um de nós tem as suas e que cada um dos 365 dias do ano tem um significado totalmente diferente e em separado do calendário temporal do ano, mês, dia em que estamos. Um calendário interno em que cada dia do mês tem um significado único e só nosso e que decorre em simultâneo mas totalmente separado do externo. E, é totalmente verdade que assim como músicas, cheiros, sons e pessoas, há certas datas que marcam a nossa vida para sempre e que nos ajudam a identificar períodos, acontecimentos, mudanças, o tal 'antes e depois'. Datas que, quando chegam, devem ser vividas e sobretudo sentidas, com tudo aquilo que nos trazem que pode ser alegria, dor, mágoa, saudade, tristeza, cada um destes sentimentos, ou até todos ao mesmo tempo. Há que senti-los e aceitá-los.
E, existe uma verdade que, se observarmos a mesma data, de ano para ano, apesar do significado ser o mesmo, pois o acontecimento, em si, não muda, vamos senti-la de forma totalmente diferente, e esse sentir é o que é aqui importante. Pois, algo que não conseguimos esquecer e que nos marcou como um ferro em brasa, que nos colocaram na pele, há um ano atrás, daqui a um ano, no dia 1 de Agosto de 2017, podemos e vamos de certeza senti-lo de forma diferente e quem sabe essa nova forma diferente de o ver e sentir até não nos faz mudar a perspectiva desse mesmo acontecimento?
Não sabemos. E, daí a importância das datas. Das nossas datas. Servem para marcar momentos, acontecimentos, vitórias, crescimento, falhas, ou derrotas, se assim lhes quisermos chamar, mas que são tão ou mais importantes que as vitórias, pois são sempre elas que nos obrigam a mudar e a nos transformamos. E, estas datas, servem para nos relembrar disso mesmo. Do |longo| caminho que percorremos, que estamos sempre a percorrer, em busca de nós e do nosso trilho. Do onde estávamos, há um ano atrás, e do onde estamos, do que éramos, e do que somos, hoje. E, acredito que, se trabalharmos para isso, somos sempre, de data para data, de ano para ano, uma melhor versão e seres, infinitamente, melhores.
E, existe uma verdade que, se observarmos a mesma data, de ano para ano, apesar do significado ser o mesmo, pois o acontecimento, em si, não muda, vamos senti-la de forma totalmente diferente, e esse sentir é o que é aqui importante. Pois, algo que não conseguimos esquecer e que nos marcou como um ferro em brasa, que nos colocaram na pele, há um ano atrás, daqui a um ano, no dia 1 de Agosto de 2017, podemos e vamos de certeza senti-lo de forma diferente e quem sabe essa nova forma diferente de o ver e sentir até não nos faz mudar a perspectiva desse mesmo acontecimento?
Não sabemos. E, daí a importância das datas. Das nossas datas. Servem para marcar momentos, acontecimentos, vitórias, crescimento, falhas, ou derrotas, se assim lhes quisermos chamar, mas que são tão ou mais importantes que as vitórias, pois são sempre elas que nos obrigam a mudar e a nos transformamos. E, estas datas, servem para nos relembrar disso mesmo. Do |longo| caminho que percorremos, que estamos sempre a percorrer, em busca de nós e do nosso trilho. Do onde estávamos, há um ano atrás, e do onde estamos, do que éramos, e do que somos, hoje. E, acredito que, se trabalharmos para isso, somos sempre, de data para data, de ano para ano, uma melhor versão e seres, infinitamente, melhores.
Há datas que marcam |e nos marcam|. Datas de inícios, datas de fins. Datas que datam algo que aconteceu. Algo que ficou e que ficará. Para sempre |em nós|.
Imagem © Direitos reservados
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