ú·ni·ca- Sem outro da sua espécie ou qualidade; Que só tem um elemento, uma unidade, um componente; Excepcional; Sem precedentes; Que não se encontra facilmente; Que é muito diferente dos outros; Especial; Incomparável.
"Ser único não é ser apenas um é ser aquele que marca, encanta e seduz". Esta frase encaixa na perfeição em Diana que nos deixou faz hoje precisamente 18 anos. A ela são atribuídas todo o tipo de qualidades e ao longo dos anos muito já se falou e disse sobre a sua vida e maneira de ser, mas para mim ela é a personificação do que significa ser única e acredito que cedo tenha tido essa consciência.
Sou a maior defensora de que cada um de nós é um Mundo, que todos somos únicos, irrepetíveis e sou totalmente contra generalizações, principalmente aquelas que estamos sempre a ouvir aqui e ali- "as mulheres isto, os homens aquilo". Por outro lado, também defendo que e apesar de não haver pessoas mais únicas que outras, há quem se destaque mais pela sua unicidade e Diana é o exemplo perfeito. Também por isso a sua memória e tudo o que fez e foi continua tão presente.
Todos nós somos únicos, não existe ninguém no mundo igual a nós. Cada um de nós tem dentro se si, um carácter, um mundo de ideais, hábitos, sonhos e manias e penso que cada vez mais é importante desmistificar que ao conceito de ser único e de nos afirmarmos como tal está associado algum tipo de presunção por parte de quem o faz. Parece que temos algum problema em afirmarmos que somos bons a fazer isto ou aquilo, que o fazemos, lá está, de forma única e só o podemos dizer ou afirmar, no social, se for como que a brincar pois "o que vão os outros pensar?..." Para mim que já o afirmo há vários anos, ser único e ser presunçoso são duas coisas totalmente diferentes. Proclamo a unicidade e penso que o descobrirmos isso em nós, a nossa unicidade, é um passo enorme na nossa auto-aceitação e no nosso relacionamento com os outros e ao fazermos essa afirmação isso é também um passo gigantesco na construção da nossa auto-confiança. Não tenho a menor dúvida de que quanto mais nos assumirmos como seres únicos mais auto-confiantes vamos ser. Se pensarmos que todos nós gostamos de sentimentos, coisas, experiências, únicos (as) então porque não nos afirmarmos também como (seres) únicos?
"Nunca nos devemos comparar com os outros, porque a verdade é que não existe ninguém com quem nos possamos comparar. Cada um de nós é apenas aquela pessoa particular e não existe ninguém - nem no presente, nem no passado, nem no futuro - que seja exactamente igual a nós".- Osho
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Somos muito parecidos na forma como [nos] pensamos. Na forma como [nos] vimos.
ResponderEliminarÉ um prazer ler-te e seguir os teus posts.
Olá Paulo,
EliminarMuito obrigada pelo comentário. Muito bom saber.