tem·po- Série ininterrupta e eterna de instantes; Medida arbitrária da duração das coisas; Época determinada; Prazo, demora; Estação, quadra própria; Época (relativamente a certas circunstâncias da vida, ao estado das coisas, aos costumes, às opiniões); Estado da atmosfera; A época determinada em que se realizou um facto ou existiu uma personagem; Vagar, ocasião, oportunidade. Conjunto de inflexões do verbo que designam com relação à actualidade, a época da acção ou do estado.
"Do latim tempus, a palavra tempo é a grandeza física que permite medir a duração ou a separação das coisas mutáveis/sujeitas a alterações. O tempo dá lugar ao princípio de causalidade, que é um dos axiomas do método científico. A nível cronológico, o tempo, permite datar os momentos em que ocorrem determinados acontecimentos". O tempo continua envolto num mistério para a humanidade, foi é e será assunto de debate. A ciência, assim como a filosofia têm- se sempre debatido com várias indagações sobre o tema- se o tempo é absoluto, se é finito ou infinito, por que ocorre somente numa direcção, e se é ou não possível "viajar" no tempo.
Ao tempo estão também associadas muitas frases que muito proferimos. Uma das que mais tenho ouvido ao longo dos anos é a que diz que "O tempo tudo cura". Como se o tempo, como entidade abstracta que é fizesse como que um passo de mágica que por si só fizesse desaparecer tudo o que nos é penoso o doloroso. Como se o tempo nos isentasse de responsabilidade sobre a nossa própria vida... Na minha opinião, o que muda com a passagem do tempo é sim a forma como olhamos para as coisas. E algo que nos parecia muito feio ou doloroso, passa a fazer parte de nós, do nosso corpo, da nossa história e como tal é "digerido", aceite, e por vezes até (diria muitas), a maior catástrofe passa a ser a nossa maior conquista. Não é o tempo que muda as coisas, somos nós.
Ao tempo estão também associadas muitas frases que muito proferimos. Uma das que mais tenho ouvido ao longo dos anos é a que diz que "O tempo tudo cura". Como se o tempo, como entidade abstracta que é fizesse como que um passo de mágica que por si só fizesse desaparecer tudo o que nos é penoso o doloroso. Como se o tempo nos isentasse de responsabilidade sobre a nossa própria vida... Na minha opinião, o que muda com a passagem do tempo é sim a forma como olhamos para as coisas. E algo que nos parecia muito feio ou doloroso, passa a fazer parte de nós, do nosso corpo, da nossa história e como tal é "digerido", aceite, e por vezes até (diria muitas), a maior catástrofe passa a ser a nossa maior conquista. Não é o tempo que muda as coisas, somos nós.
O tempo, o conceito de tempo, é para mim um tema apaixonante. Acredito que seja a palavra que mais devemos utilizar por dia. Se tivesse que o definir numa palavra diria curioso. O tempo é de facto muito curioso. É o primeiro dado adquirido quando nascemos, que todos temos um tempo por aqui, contudo esta noção é tão díspar entre nós. A verdade é que tudo acontece num tempo, tudo muda, todas as relações, todos os entusiasmos, todas as coisas. Todas as pessoas, experiências, todos os lugares têm um prazo de validade e tudo isso se mede em tempo. Nada é perfeito ou até mesmo satisfatório sempre. Todo o começo leva a um final e todo o final leva a um recomeço. O curioso, para mim, é observar como este mesmo tempo difere de pessoa para pessoa. Apesar de ser algo comum a todos nós, o tempo é sentido e vivido de formas completamente diferentes de pessoa para pessoa. 5 meses que para mim podem interiormente parecer 50 anos, para outra pessoa, que obviamente vê os acontecimentos do exterior, podem parecer uns "simples" e curtos 5 meses. A noção de tempo é também algo muito nosso, e é isto que torna este tema, a meu ver, tão interessante.
Se pensarmos como tudo pode mudar num segundo na nossa vida, e muda de facto, é quase um mistério entendermos porque é que as coisas são, na realidade, assim. Ao confiarmos no processo de evolução, vamo-nos apercebendo que a forma como as coisas acontecem são como devem de ser e exactamente no tempo em que têm de acontecer, mesmo que na altura nos parece ser exactamente o contrário. A realidade é inconstante sim e é um erro pensarmos que tudo o que temos é para sempre, ou será sempre igual.
"Quanto mais precisas para viver, mais tens de trabalhar e menos tempo tens para ti. O maior dos luxos é o tempo. O tempo é o meu maior património". MEC
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