PRINCÍPIO DA SEMANA #188

há·bi·to- (latim habitus, -us, estado do corpo ou de uma coisa, exterior, constituição, aparência, veste, trajo)- Túnica de membro de comunidade ou confraria religiosa; Insígnia de membro de ordem militar ou honorífica; Prática frequente; Costume, uso; Disposição, constituição; Aspecto exterior; Aparência.

"Não há nada de tão absurdo que o hábito não torne aceitável". Esta é uma frase que me parece um óptimo ponto de partida para definir o que de é, de facto, um hábito. Umas mais que outras, outros bons, outros nem tanto, a verdade é que somos seres de hábitos e toda a gente os tem e precisa de os ter. Têm a função de nos ajudar a lidar com a inevitabilidade da mudança e com o facto de, na realidade, nada controlarmos. 

O hábito torna-nos mecânicos e tudo acontece sem esforço. Movimentos, acções, estereotipadas. Este é o poder de um hábito. E não temos um, nem dois, talvez dúzias, talvez até centenas. E, não gostamos de todos eles. Há uns que, conscientemente, não gostamos, como, por exemplo, comer doces todos os dias. Sabemos que não o devemos, ou deveríamos, fazer e fazemos. Porquê? Porque, simplesmente, os hábitos são extremamente difíceis de mudar. São difíceis de mudar porque estão muito enraizados, porque são quase automáticos. Uma forma de contornar a questão é a substituição. Substituir uns por outros. A propósito do dia Internacional da Felicidade, que se celebra amanhã, 20 de Março, esta é uma lista da marca de gelados “Olá”, que achei imensa piada, para fazer amanhã, durante 24h.

1. Começar o dia a dar um concerto no chuveiro;

2. Preparar o pequeno-almoço e levá-lo à cama de todos os membros da família;

3. Escrever mensagens positivas nos vários espelhos da casa;

4. Dedicar uma música na rádio e ouvi-la com o volume no máximo;

5. Abrir a janela do carro, despertar a atenção do condutor do lado e desejar-lhe um dia feliz;

6. Passar por um cabeleireiro e arriscar numa mudança de visual;

7. Almoçar ao ar livre num jardim, praia ou zona ribeirinha;

8. Comer o gelado que nos deixa mais feliz;

9. Fazer uma aula de dança do nosso estilo preferido;

10. Tirar fotografias com o maior número de turistas de nacionalidades diferentes e criar um álbum de recordações;

11. Construir uma torre de panquecas e comê-la sozinho(a);

12. Enviar balões para os escritórios do grupo de amigos;

13. Encher as secretárias dos colegas com post-its coloridos, com mensagens positivas;

14. Ligar àquele amigo de quem gostamos muito e com quem já não conversamos há tanto tempo e combinar um jantar;

15. Partir o mealheiro e marcar uma escapadinha para o fim-de-semana;

16. Desafiar os amigos a partilhar a fotografia mais feliz nas redes sociais;

17. Dizer “Feliz Dia da Felicidade”, acompanhado de um sorriso, a todas as pessoas com quem nos cruzemos no Metro;

18. Preparar um momento de spa em casa;

19. Desligar o telemóvel e dedicar tempo para brincar com os filhos;

20. Organizar uma festa de pijama com o grupo de amigos;

21. Vestir a roupa mais colorida e os acessórios extravagantes que tivermos no roupeiro;

22. Ver ou rever o filme que nos faz chorar e/ou doer a barriga de tanto rir;

23. Enviar uma SMS com uma anedota para os amigos;

24. Criar a playlist mais alegre e divertida de sempre (não esquecer a música “Happy”, de Pharrell Williams).

Na minha opinião, esta é uma lista que se pode aplicar, perfeitamente, a todos os restantes dias do ano e podem não ser diários, mas, ainda assim, podem ser 24 (bons) novos hábitos. ➸ [Simples assim].

"O início de um hábito é como um fio invisível, mas a cada vez que o repetimos o acto reforça o fio, acrescenta-lhe outro filamento, até que se torna um enorme cabo, e nos prende de forma irremediável, no pensamento e acção."

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