i·da·de- |origem duvidosa, talvez do latim aetas, -atis|- Tempo transcorrido desde o nascimento ou desde o princípio; Cada uma das fases da vida caracterizada por uma gradação particular do vigor; Duração de uma vida; Período de tempo |vário, mas determinado|; Era, época, tempo.
À nossa idade correspondem quatro
estados, vamos chamar assim. Bebé, criança, adolescente e adulto. Aos três
primeiros está associada a palavra imaturidade, sendo ao último, o inverso, ou
seja, a maturidade. A que é esperada quando atingimos uma determinada idade. Mas
que idade será esta?
Parece-me praticamente impossível
de tipificar. A idade que temos, na realidade e aquela que constantemente nos
perguntam |a tal que aparece no Cartão de Cidadão| não é, de todo, condição ou
sinónimo do nosso grau de |i|maturidade.
Apesar de vivermos totalmente
rodeados de expressões generalistas, de idade e género, o nível de maturidade
que cada um vai alcançando, ou não, ao longo dos anos, é dos processos que nos
torna realmente e demonstra aquilo que efectivamente somos. Não existe uma
regra que se aplique. Existem pessoas que parece que nascem já adultos dado o
nível de maturidade que, desde cedo, demonstram nos seus comportamentos e atitudes
e outras que chegam aos 30, 40, 50 e têm atitudes que, em nada, correspondem à
sua idade 'oficial'.
Algo que não tem que ser visto
como obrigatoriamente negativo desde que esses mesmos comportamentos e atitudes
não prejudiquem um outro 'alguém'. Falta de maturidade não é igual a
irresponsabilidade, nem muito menos falta de respeito. Existe toda uma linha
que os separa. Pode ser em muitas situações ténue mas existe sempre e é muito importante
não confundir, nem baralhar. Expressões como “já tens idade para…”, aqui e
apesar de não ser pelo generalismo, fazem todo o sentido.
Os desafios, à nossa idade e a
agirmos de acordo com ela, podem chegar a qualquer momento e normalmente chegam
de onde ou quando menos estamos à espera e independentemente da nossa idade se considerássemos,
no nosso dia-a-dia, a máxima “always put yourself in someone else's shoes”, expressões
como esta não tinham necessidade de existir.
Colocarmo-nos no lugar do outro é
o que nos permite fazer “pequenas” conquistas, vencer desafios, evoluir. E, é
este evoluir que nos permite alcançar a |verdadeira| maturidade. A que vai
acontecendo, em nós, se fizermos |muito| por isso e não aquela que nos é
imposta, pelos aniversários que vamos somando. ↣ Simples assim ↢.
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