cer·te·za- Qualidade do que é certo; Coisa certa; Adesão absoluta e voluntária do espírito a um facto, a uma opinião. Ausência de dúvida; Convicção; Estabilidade.
Tenho a certeza. Tenho a certeza
absoluta. Quantas e quantas vezes fazemos esta afirmação? Muitas. Demasiadas,
talvez. Sentimos certeza quando nos
julgamos na posse da verdade e a mesma é definida como "uma condição
psicológica, ou estado mental, de que as coisas são como as concebemos. Noutras
palavras, caracteriza-se pela absoluta adesão a uma ideia, opinião ou facto, desconsiderando
qualquer possibilidade de erro ou equívoco, sendo assim, um antagonismo à
dúvida".
Curioso pensar que, muitas vezes,
temos a certeza absoluta de coisas que, na verdade, não fazemos a mínima ideia. E, é exactamente isso que nos faz perder o foco e dar por certo, garantido. Ideias. Pensamentos. Coisas.
Pessoas. Relações. Sentimentos. Dos maiores erros que cometemos e a toda a
hora. Vamos "descontraindo" e inconscientemente começamos a pensar
que já sabemos tudo, ou quase tudo, o que há para saber, sobre nós, sobre os outros.
Vivemos apegados a certezas, a estabilidades e equilíbrios baseados em decisões e caminhos que decidimos tomar. Precisamos e queremos que assim seja e agimos, em plena consciência, que o que é “hoje” será “amanhã”. Construímos uma série de opiniões e previsões baseadas em tudo aquilo que julgamos saber e que nos é um dado adquirido, ignorando, na maior parte das vezes, a dúvida e o “poderá não ser bem, ou até nada, assim”. As nossas ditas certezas, absolutas ou não, cegam-nos para a verdadeira realidade, pois deixamos de fazer coisas, tão simples, como falar, perguntar, comunicar. Esquecemo-nos que dados adquiridos, até há um dia ou cinco minutos atrás, podem não ser como temos a certeza que são, e que, num ápice, essa mesma dita certeza desaparece.
Vivemos apegados a certezas, a estabilidades e equilíbrios baseados em decisões e caminhos que decidimos tomar. Precisamos e queremos que assim seja e agimos, em plena consciência, que o que é “hoje” será “amanhã”. Construímos uma série de opiniões e previsões baseadas em tudo aquilo que julgamos saber e que nos é um dado adquirido, ignorando, na maior parte das vezes, a dúvida e o “poderá não ser bem, ou até nada, assim”. As nossas ditas certezas, absolutas ou não, cegam-nos para a verdadeira realidade, pois deixamos de fazer coisas, tão simples, como falar, perguntar, comunicar. Esquecemo-nos que dados adquiridos, até há um dia ou cinco minutos atrás, podem não ser como temos a certeza que são, e que, num ápice, essa mesma dita certeza desaparece.
Fugimos ou insistimos em não ver.
Em não ver que nada, mesmo nada, nos é dado como adquirido nem tão pouco é
sempre igual. Perdemos a atenção. Esquecemos o que mais importa. Não ouvimos o órgão
que verdadeiramente nos fala, |sim, aquele que temos do nosso lado esquerdo e não por
baixo do cabelo|. O único verdadeiramente digno e merecedor de emitir certezas.
Hoje e ouvindo o meu, tenho a
certeza que tenho |muitas| saudades. Do que foi e do que, ainda, será. ↣
Simples. Puro. Perfeito. ↢
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