Ir sair com um amigo e ele começar a dançar na disco de
forma desgarrada, estilo a simular uma guitarrada quando a música que está a
dar é o David Guetta, é assustador, mas talvez seja pior quando o DJ passa para
Guns N’Roses e a dança continua igual… O que é pior: não saber dançar ou dançar
sempre da mesma maneira ??
Há pouco tempo assisti a algo do género, mas noutro formato.
Sentado numa mesa, o meu conviva do lado estava a dar especial atenção a uma
menina também na nossa mesa. Mas a quantidade de bordoadas por segundo eram
impressionantes… nervoso, só podia. “Moras sozinha? Tens facebook? Sabes
cozinhar?” São as chamadas perguntas tiro-e-queda… Perdeu a oportunidade de
ficar quieto e caladinho e assim fazer o discurso do século. No fim, que
poderia pensar aquela rapariga? Nem quero imaginar….
Houve épocas em que ter o penteado certo servia, depois ter
as roupas de marca era meio caminho andado, mais tarde era chique ser-se
alternativo, mas sempre pensei que o melhor cartão-de-visita na arte da
conquista era a inteligência e a comédia. Elas, as meninas cândidas e singelas,
confirmam-me esta teoria em amenas tertúlias, mas como diz um amigo mais
pragmático… “elas sabem lá o que querem!” Machista? Talvez, mas aqui o que se
deve questionar é se é verdade ou não.. Any comments?
Ultrapassada esta fase existem depois várias variantes.
Passas uma noite divertida, conheces uma mulher com a qual a química funciona
mas, para tua surpresa, depois não te liga nenhuma – isto é, neste século que
corre, comum. Ela diz que sentiu a química, que és muito interessante (reparem
que não é bonito, charmoso, corpo bem feito, etc.), mas que demora tempo a
assimilar o que se passou. Entretanto passa 1 mês e nada. Eu, como conselheiro
e amigo deste macho sofredor apenas consigo dizer: “ela deve ser muito ocupada”
e sorrir…
Noutro caso, o chamado galifão julgava ter a noite feita e
lançou-se sem medida à sua presa. Teve uma surpresa – deram-lhe a trela, mas
foi daquelas extensíveis, e sem fim à vista. Ele, incrédulo, passou a puxar a
trela… e ela sorria. Dias, semanas nisto. E só seis meses depois ele conseguiu
puxar a corda toda. SEIS MESES DEPOIS!! Será isto normal?? Penso que ninguém
tem resposta a esta pergunta, mas a verdade é que são agora um casal, com
planos para o futuro. Que apesar das diferenças complementam-se e respeitam-se.
Muito.
Noutro caso, e apesar da virtude e eloquência de um rapaz bem-posto
na vida, o convite para jantar revelou-se uma tortura. Ele vai buscá-la,
descapotável para impressionar, leva-a ao restaurante e ela quer beber vinho.
Ele, infelizmente, não podia devido a medicação mas é pedido para ela. E num
repente todas as suas frases começavam por *car… e terminavam em *fod… TODAS! O
rapaz, assustado, assistia incrédulo àquela peça de teatro. Ainda antes da
sobremesa, e notando que o empregado passava perto de si, grita: “Olhe, por
favor, traga um jarrinho de vinho para mim!” E assim iniciou o esquecimento de
uma noite sem paralelo.
Mais um bom exemplo aconteceu com outro rapaz bem-posto. Vai
buscar a menina no seu Porsche e vão a um italiano. Escolha inteligente, sem
dúvida. Soube ir fazendo conversa de circunstância, muitos sorrisos à mistura,
mas quando teve de fazer uma opção ela aplicou-lhe logo uma cruz. Ele pergunta
ao empregado: “Desculpe, tem meia lasanha?” Ela, de imediato pensou (mas não
disse): “Meia lasanha? Mas eu lá quero um homem que come meia lasanha? Homem
que é homem come uma lasanha inteira!”. Devo acrescentar que isto me foi
comentado pela própria…
E assim vão as modas!
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