Já me perguntaram algumas vezes, em jeito de curiosidade, o
que os homens queriam dizer com esta expressão: “É para “coiso” ou para
casar?”. Questionam-me como fazemos esta avaliação e, por mais que pense, não
encontro uma resposta assertiva… nós, homens, apenas sabemos. Olhamos e
sabemos. Não é tipo o teste do ovo num recipiente com água: se bóia está
estragado (para “coiso”), mas se afunda está bom (para casar). Mas anda lá
perto...
Para “coiso”: imaginem-se a caminhar no passeio, por baixo de varandas, e levam com aquelas pingas de água expelidas por equipamentos de ar condicionado. Ficamos surpreendidos, agradados porque afinal de contas está calor e refresca, mas de imediato pensamos no pior, que é sujidade e sacudimos com a mão, por instinto. Ou seja, o bom é curto - é tipo “toca-e-foge”.
Para “coiso”: imaginem-se a caminhar no passeio, por baixo de varandas, e levam com aquelas pingas de água expelidas por equipamentos de ar condicionado. Ficamos surpreendidos, agradados porque afinal de contas está calor e refresca, mas de imediato pensamos no pior, que é sujidade e sacudimos com a mão, por instinto. Ou seja, o bom é curto - é tipo “toca-e-foge”.
Para casar: aqui quadra a menina gira, simpática, elegante,
inteligente e, tal como o seu companheiro, preocupada com a lide caseira. À
vista parece divertida, mas divertida consigo própria e com os seus, e não com
uma postura de farol do Cabo Espichel, alertando todas as embarcações
circundantes para a sua presença. Não tem necessariamente que repelir qualquer
abordagem que lhe façam, mas deve ser simpática, elegante e cordial caso não
tenha interesse. Uma senhora.
Mas embora a expressão que dá título a esta crónica seja
ordinária – sabemos homem não é o ser mais sensível na Terra -, o que conta é o
objectivo. E esse é o de estabelecer prioridades: na forma como abordamos essa
pessoa, o tempo que despendemos nessa abordagem, o empenho e a expectativa. Mas
são só os homens a pensar assim? Don’t think so!
No caso das mulheres, o termo “coiso” é… “dar umas
voltinhas”. E não me parece que isto signifique dançar o Vira… só ainda não
percebi que termo aplicam quando é para casar. Penso até que não têm ou não
fazem essa referência com medo da concorrência… das outras. É que se uma delas
disser “aquele é para casar”, esse homem num ápice se transforma num eucalipto
e elas os seus koalas. Que pena não ter uma irmã…
Por mais voltas que se dê no tabuleiro da vida, o objectivo
é comum a todos tal como num jogo do Monopólio. Ou seja, ganhar. E ganhar, na
vida, é ser feliz. Afinal de contas, andamos todos ao mesmo…
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