e·mo·ção - Acto de deslocar; Agitação; Alvoroço; Comoção; Tumulto; Perturbação moral; Conjunto de reacções, variáveis na duração e na intensidade, que ocorrem no corpo e no cérebro, geralmente desencadeadas por um conteúdo mental.
A semana passada assisti a uma palestra sobre o tema Inteligência Emocional e dei por mim a pensar que sou muito budista e não sabia. Isto porque simplesmente ouvi por parte de outra pessoa, alguém que é monge budista afirmações e coisas tão simples que penso diariamente como por exemplo o facto de passamos anos, uma vida inteira a aprender matérias, assuntos, pensamentos, doutrinas e que ninguém nos ensina a lidar- connosco. Com aquilo que sentimos.
Escolas, Universidades ensinam tudo e mais alguma coisa sobre o que é considerado importante mas não há nada nem sítio nenhum que nos ensine como podemos ser felizes.
Como nos darmos bem com um namorado, como termos boas relações interpessoais, como dormir melhor, como lidar com vícios e por aí fora. E isto são coisas que nos afectam no nosso dia-a-dia e para as quais não temos a minima preparação. Não conhecemos os nossos processos emotivos e muitas vezes, ou na maior parte, não percebemos porque sentimos o que sentimos, porque gostamos de A ou B e não de C e D.
Somos criaturas de hábitos e um deles é não termos o controlo suficiente e pretendido das nossas emoções. Agimos sistematicamente como resposta a elas e por isso continuamos a reagir de forma infantil na idade adulta mesmo depois de já termos passado por tantas coisas e por tantas supostas aprendizagens. É "normal" não sabermos lidar com o que sentimos. E é comum também esta instabilidade emocional comandar as nossas vidas e nos fazer sentir uma verdadeira batalha campal dentro de nós, entre o nosso emocional e o nosso racional. Entre o que sentimos e o que achamos que devemos sentir ou não. As nossas emoções e o que sentimos facilmente nos roubam a liberdade que temos de actuar de maneira ética e correcta e se não controlamos as nossas emoções elas facilmente se tornam num perigo para nós, pois fazem-nos viver numa permanente montanha-russa, num estado de ansiedade quase (ou mesmo) constante.
Escolas, Universidades ensinam tudo e mais alguma coisa sobre o que é considerado importante mas não há nada nem sítio nenhum que nos ensine como podemos ser felizes.
Como nos darmos bem com um namorado, como termos boas relações interpessoais, como dormir melhor, como lidar com vícios e por aí fora. E isto são coisas que nos afectam no nosso dia-a-dia e para as quais não temos a minima preparação. Não conhecemos os nossos processos emotivos e muitas vezes, ou na maior parte, não percebemos porque sentimos o que sentimos, porque gostamos de A ou B e não de C e D.
Somos criaturas de hábitos e um deles é não termos o controlo suficiente e pretendido das nossas emoções. Agimos sistematicamente como resposta a elas e por isso continuamos a reagir de forma infantil na idade adulta mesmo depois de já termos passado por tantas coisas e por tantas supostas aprendizagens. É "normal" não sabermos lidar com o que sentimos. E é comum também esta instabilidade emocional comandar as nossas vidas e nos fazer sentir uma verdadeira batalha campal dentro de nós, entre o nosso emocional e o nosso racional. Entre o que sentimos e o que achamos que devemos sentir ou não. As nossas emoções e o que sentimos facilmente nos roubam a liberdade que temos de actuar de maneira ética e correcta e se não controlamos as nossas emoções elas facilmente se tornam num perigo para nós, pois fazem-nos viver numa permanente montanha-russa, num estado de ansiedade quase (ou mesmo) constante.
Outra das consequências da ausência de I.E. é o hábito de atribuirmos a causas externas e por norma a outras pessoas, tudo de "errado" e de mau que sentimos. Assumimos muitas vezes a postura de vítima e culpabilizamos o outro, deixando assim o controlo da nossa vida nas mãos de outrem e isto é tudo o que não é Inteligência Emocional. A verdade é que se não nos conhecermos, se não conhecermos a nossa mente, que não é apenas o cérebro como poderá parecer à partida, é tudo o que não é físico, ou seja pensamentos, emoções, sensações, sentimentos, percepções, é impossível sermos felizes pois acima de tudo a felicidade, essa palavra tão almejada por todos nós, é um estado mental. Nada mais simples que isso.
"Preciso despir-me do que aprendi. Desencaixotar minhas emoções verdadeiras. Desembrulhar-me e ser eu! Uma aprendizagem de desaprendizagem...". A. Caeiro
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