Princípio da Semana #50

a·bun·dân·ci·a- Grande quantidade; Riqueza; Fartura; Tesouros; Abastamento; Cheia; Fluência; Imensidão; Enchente; Numerosidade.

Temos abundância se temos coisas, que o nosso poder económico consegue comprar- roupas, sapatos, casas, carros, viagens, etc. Este é normalmente o pensamento ao qual associamos esta palavra. Avaliamos o nosso nível de abundância de acordo com o número de coisas que possuímos e esquecemo-nos do mais importante, ou seja, que claramente a abundância não vem de coisas materiais. Se assim fosse era simples, bastava construirmos uma vida cujo objectivo fosse ter uma enorme conta bancária, para poder ter tudo aquilo que achamos que nos faz feliz. E todos sabemos que isto não é verdade. A abundância tem que ser sentida em nós e não de acordo com o que temos fora, mas com o que temos dentro. Cá dentro. 

A abundância nunca pode ser confundida com exagero, pois ela nunca é demais e há sempre espaço para mais, desde que sempre ligada a sentimentos, a afectos, ao Amor. A abundância não deve ser medida, mas sim sentida e vivida em nós. E, é mesmo muito simples. Basta-nos olhar à volta e percebermos que temos uma vida em abundância se temos pessoas à nossa volta, e não interessa o número, que gostam de nós. Pessoas para as quais somos tudo, pessoas para as quais somos importantes, pessoas que nos fazem sentir valorizadas, integradas, amadas. Pessoas das quais fazemos parte. Amigos, família, maridos, namorados, mulheres, namoradas, filhos. Todo este conjunto e multiplicidade de relações, que vamos construindo ao longo da vida.

Apesar de sermos naturalmente desejosos de coisas materiais e apesar de precisarmos de sonhar com o que queremos, material ou não, devemos reconhecer o que temos no presente, não perder tempo a remoer o passado (o termo muitas vez é mesmo remoer), e nem pelo contrário viver o futuro, porque a verdade é que enquanto o fazemos, a vida, o presente, o hoje, passa por nós a 1000 à hora.

A abundância, o sentimento que provoca em nós e esta mentalidade de abundância tem de ser criada em nós e para isso há que estar disposto a dar. Quando damos o que temos, em toda a plenitude vontade e prazer, estamos a dizer aos outros e a nós que que existe abundância e viver em abundância é isto. É acima de tudo vivermos cheios e rodeados de Amor. É este reconhecimento. A alegria, o bem-estar, a energia, a prosperidade, tudo o que todos queremos para a nossa vida precisamos, e primeiro lugar, de o querer. Precisamos de ter até fome disso. Se, ao contrário de lamentarmos o que não temos, de criticarmos o mundo, reconhecermos todas as coisas bonitas e maravilhosas até, que temos à nossa volta, aí sim vivemos em abundância.

"Não o que temos, mas o que desfrutamos constitui nossa abundância".- John Petit-Senn

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