Mãe- Mulher que tem ou teve filho ou filhos; Animal fêmea que tem filho ou filhos; Mulher carinhosa; Protectora; Origem, causa, fonte; Pessoa que chora facilmente; Que deu origem a outras coisas da sua espécie; Que é considerada a principal entre outras do seu género.
Ontem comemorou-se mais um "Dia da Mãe", dia que de todos os dias "de", é por ventura aquele que é mais especial, mais doce e profundo ao mesmo tempo. Mãe é uma palavra com um significado infinito e com um sem número de definições. Muito sempre se escreveu e falou sobre o que é isto de ser Mãe. Como em tudo, cada um de nós tem a sua definição e sentimento em relação à sua e em relação ao significado que lhe dá, mas para mim o adjectivo a que sempre associei a palavra, é- Incondicional. Seja em que espécie for, humana ou animal, ser mãe é amar incondicionalmente.
Ser mãe é saber ouvir o silêncio de um filho. É respeitar as suas escolhas. É ter consciência de que "temos" um ser humano para tomar conta, para proteger, mas ao mesmo tempo sabermos que não é nosso. Ser mãe é muito mais é educar, é preparar e saber libertar.
Há uma ideia que defendo há muito tempo que o ser mãe é muito mais que ter um filho, é o sê-lo de alma e coração. O ser mãe não implica, nem depende o sê-lo fisicamente e daí existirem os filhos do coração, que são aqueles que não saíram de dentro de nós mas que amamos como tal.
Ser mãe dói.
Dói quando o filho nasce. Dói quando, tendo o futuro todo pela frente, nos sentimos perdidas. Dói quando o nosso filho chora de noite e não sabemos como acalmá-lo. Dói quando um filho fica doente e queremos trocar de lugar com ele e não podemos. Dói quando não sabemos o que fazer. Dói quando temos que deixar um filho pela primeira vez na escola e ele não quer ficar e precisamos de fazer um esforço sobrenatural para não chorar. Dói quando choramos às escondidas depois. Dói também, quando, recebemos o primeiro adeus juntamente com um sorriso. Dói quando sentimos um filho a tornar-se independente. (Como dói!!!...).
Ser mãe é uma missão que dói a vida inteira. Mas engrandece também. A dor é proporcional à alegria de ver e sentir um filho feliz. Ser mãe é sem dúvida o maior desafio a que nos propomos e ao mesmo tempo a coisa mais natural do mundo.
Li este texto há pouco tempo e deixo a reflexão: “Filhos não são pílulas contra a monotonia, pílulas da salvação de uma vida vazia e sem sentido. Penso que antes de cogitar a possibilidade de engravidar, toda a mulher se deveria perguntar: eu sou capaz de aceitar que, apesar de dar a luz um ser, ele não será um pedaço de mim e, portanto, não deverá ser igual a mim? Eu sou capaz de me fazer feliz sem ter alguém ao meu lado? Eu sou capaz de abrir mão de determinadas coisas na minha vida sem depois cobrar? Eu sou capaz de dizer ‘não’? Eu quero mesmo ter um filho ou simplesmente aprendi que é para isso que nascemos: para constituir família?”
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