ins·pi·rar - Atrair (o ar) aos pulmões; Iluminar o espírito; Infundir sentimento, emoção; Sofrer influência ou seguir o exemplo de alguém, para originar pensamentos, opiniões, imaginação, memórias, entre outras; Incutir, infundir ou suscitar um sentimento, a criatividade ou desejo; Sugerir ou sugestionar;
Um tema que há muito queria abordar. Esta semana pareceu-me adequado e perfeito até. Estamos no início do segundo mês do ano, um mês especial em que, por tradição, se celebra o amor e a paixão. O que por si só já serve como grande fonte de inspiração. Podemos e somos inspirados por muitas coisas à nossa volta, por pessoas, sem dúvida, por elementos visuais, por discursos que ouvimos, por uma peça de roupa, por um prato que adoramos comer, pela estação do ano que estamos a viver (que pode até nem ser a presente), são inúmeros os exemplos que poderia dar.
Pessoalmente sempre procurei e trabalho sempre com base na inspiração. Procurar inspiração tem também e na minha opinião muito a ver com o nosso espirito criativo, de curiosidade e necessidade de aprender e absorver sempre mais. Esta procura em mim sempre foi consciente, devido ao facto de querer sempre saber mais e tudo de preferência, mas também porque gosto muito e preciso mesmo de ser inspirada. É algo motivacional para mim. Pessoas inspiradoras fascinam-me. Têm o dom de me fazer ficar horas, se for preciso, a ouvi-las sem pestanejar ou simplesmente a observá- las. Ser inspirador é uma responsabilidade e também uma maneira de estar na vida. E se pensarmos é fácil reconhecermos alguém assim.
O acto de inspirar é gerar no outro a vontade para alcançar a busca pelo ideal. Ideal esse que pode ser um comportamento, um objectivo, um objecto, uma solução, um reconhecimento, uma forma de pensar, uma nova maneira de tomar decisões, uma nova etapa na vida, ou tantas outras possibilidades. Seres inspiradores vão desde aqueles que mundialmente conhecidos, que tentam salvar o mundo, independentemente da forma, àqueles que de uma forma ou outra nos ajudam a nos tornar uma pessoa melhor pelo exemplo do que são e do que dão. E todos nós precisamos de pessoas assim, façam ou não parte da nossa vida, são referências importantes, pois são o reflexo do que queremos alcançar. Mas e quando pensamos, como devem estar a pensar agora no que e no quem realmente nos inspira, podemo-nos surpreender, pois podem surgir pessoas comuns, mais ou menos próximas, mas que não são conhecidas ou admiradas publicamente. São-no apenas por nós.
E neste momento pensamos, também, em pequenos gestos, momentos, palavras que mudaram por completo a nossa vida. É muito importante conseguirmos fazer este reconhecimento, estes pedacinhos de tempo que "alguém" nos deu para nos sentirmos melhor e sermos de facto melhores. Quando percebemos que ao tentar compreender e agir para ajudar os outros pelo nosso próprio exemplo, então conseguimos nos tornar uma inspiração.
Ser inspirador não deve ser um objectivo de vida para obter visibilidade e/ou admiração, acontece naturalmente, e justamente porque nos importamos (verdadeira e genuinamente) com o outro e com o que é importante para "ele". Ser inspirador pressupõe, também, obviamente uma grande percentagem interior de auto-estima e de auto-confiança. Tem como pressuposto, acima de tudo, amarmo-nos a 300%, e isso por si só (e não é nada pouco) já faz de nós pessoas inspiradoras.
Tenho, (não sorte) mas sim, felicidade de viver constantemente a ser muito inspirada pelas pessoas que são "minhas" ou pelas que vou conhecendo. E mais, ainda, de por várias vezes e sem estar minimamente à espera "alguém" me dizer que se sente inspirada por mim. São de facto momentos únicos e que me inspiram também sempre. Inspiram-me a confiar em mim, no que faço e a continuar. E inspirar(vos) é também um dos objectivos do Workshop Love Yourselp do próximo sábado, dia 7.
"Eu quero inspirar pessoas! Eu quero que alguém, um dia olhe para mim e diga: Por sua causa eu não desisti!" R. Meneses
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