Desde muito cedo que Grace Kelly revelou ser dona de uma forte personalidade. Contrariando a vontade dos pais, enveredou por uma carreira artística, primeiro, participando em peças de teatro, mais tarde, na televisão e, por fim, no cinema, através do qual se tornou mundialmente conhecida. Enquanto via o seu talento como actriz ser reconhecido, a sua elegância e estilo começavam a ter repercussões um pouco por todo o Mundo, sendo ainda hoje apontada como um dos maiores ícones de moda e estilo de sempre.
Se 28 anos após a sua morte Grace Kelly continua a ser uma lenda no mundo da moda, inspirando mulheres e estilistas, isso deve-se à tal forte personalidade que se revelava não só no seu desempenho enquanto actriz, mas sobretudo na sua determinação em manter um estilo muito próprio. Fazendo parte de uma geração de actrizes que surgiam com vestidos demasiado justos e insinuantes, Grace K. preferiu sempre conjuntos discretos, clássicos e confortáveis.
Grace, não seguia as regras ou tendências de moda de Hollywood, usando, por exemplo, luvas brancas, pouco populares na época, mas que acabarariam por se tornar, a par dos óculos de sol XL e colares de pérolas, uma das suas imagens de marca. Aliás, nos seus looks era obrigatória a presença de acessórios. Um estilo discreto, mas inconfundível, que manteve mesmo depois de se ter tornado princesa, em 1956.
E são precisamente alguns dos vestidos que ajudaram a dar brilho e glamour aos momentos mais marcantes da sua vida, tanto a nível profissional como pessoal, que poderão ser vistos na exposição Grace Kelly: Style Icon, que abriu ao público no passado dia 17 de Abril, no Victoria & Albert Museum, em Londres.
Quem não conseguir visitar a exposição e espreitar um dos 50 looks de Grace Kelly, nos quais se incluem 35 vestidos de alta-costura dos seus costureiros favoritos, como Dior, Balenciaga, Givenchy e YSL, além de jóias magníficas, entre outros, poderá sempre folhear o livro "Grace Kelly Style", editado pelo museu londrino para acompanhar esta exposição, com páginas repletas de fotografias da actriz que se tornou princesa.
Por cá e a pretexto desta exposição, a (nova) Revista Intelligent Life, deu-lhe mesmo honras de capa, ilustrando uma peça sobre loiras fatais que ficaram na História.
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